28 de dezembro de 2010

Nova entrevista de Jane Lynch para "Metro News"

A atriz intérprete de Sue Silvester, Jane Lynch, concedeu recentemente mais uma entrevista para a Metro News, onde falou sobre o Emmy com o qual foi premiada e sobre o seu sucesso repentino na série "Glee".
Lynch afirmou que desde que se tornou um fenômeno através da personagem Sue Silvester, tem tidos muitos momentos surpreendentes e inacreditáveis, do tipo “me belisque”, como atuar com Olivia Newton John.
O que você tem em comum com sua personagem?
Jane Lynch: Essa atitude guerreira dela de ser tão dura quanto podemos ser, escondendo de todos nossa parte sensível por dentro. Uma parte de mim é agressiva, e não tenho que insistir muito pra encontrá-la. É como se essa parte fosse bem explícita em mim, aquela que diz “Você não vai encontrar o melhor de mim” ou então “Eu vou fazer você se sentir minúsculo, eu realmente me sinto bem, no meu interior, mas você nunca vai descobrir”. É o que eu amo na Sue.

Sue é um pouco valentona, mas como foi sua experiência no colégio?
JL: Eu estava no caminho seguro, porque nas escolas estaduais há uma hierarquia de poder muito forte, e eu instintivamente me escondi do radar.  Eu andava com as líderes de torcida mas também com os nerds – alguns de matemática -, mas tinhamos todos os tipos juntos. Eu cantava no coral mas também cantava, então eu fazia o que queria fazer, mas também andava com os caras legais.
Você se identifica com alguém do elenco?
JL: Me identifico com Jena – intérprete de Tina – porque ela fica sempre em segundo plano. Não faz muito barulho, e as pessoas não sabem quão talentosa ela é até que ela comece a cantar. Ela tem momentos muito bons na segunda temporada, quando começa a brilhar.
Quantos uniformes daqueles a Sue tem? E você, já pensou em lançar sua linha?
JL: (risos) Não, não vou desenhar minha própria linha de uniformes, mas seria uma boa idéia. Atualmente são 20 mas estão fazendo mais. O estilista vem me perguntar minha opinião sobre as cores e a tubulação, pra que eu diga sim ou não. Temos dois modelos, um com o pescoço alto e um com o pescoço com zípers pra que eu me encaixe.
Você acha que esse guarda roupa da Sue a ajuda a fazer o personagem?
JL: Sim, são como uma armadura pra ela. Ela se imagina como um soldado, um tipo de guerreiro, e sabe que funciona e as pessoas temem.
Quais foram suas influências ou ídolos enquanto crescia?
JL: Carol Burnett. Ela era um sonho de trabalhar. Gostaria de vê-la nas noites de sábado.Na época não tínhamos videocassete - ele estava de volta à Idade da Pedra - egostaria de colocar o meu gravador pouco contra a televisão e meu irmão e eu ouvi-larepetidamente. Ela parecia que ela estava se divertindo muito.
Qual sua cena favorita da segunda temporada?
JL: Gosto muito daquela em que Kurt está intimidado e o chamo de bonequinha de Porcelana, e ele diz “Você sabe que cada vez que me chama disso está me assediando moralmente” e eu respondo: “Desculpe, pensei que fosse seu nome”. E eu o deixo escolher entre três apelidos: Elfo, boneca de Porcelana ou Me-Engana-Que-Eu-Gosto. E ele diz ” Vou ficar com Porcelana” e até o fim do episódio o chamo pelo apelido.
Porque você acha que "Glee" se tornou um fenômeno mundial?
JL: Já me perguntaram isso muitas vezes, e acho que descobri a resposta maravilhosa pra isso. Não acho que haja nada mais vulnerável e bruto do que elevar sua voz através da música, é quando você se eleva a tal ponto que a única maneira de se expressar é cantar.É também algo de se expor ao ridículo.  Todos sempre quiseram se deixar invadir pela música e pela dança.

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